A estratégia de alocação de ativos 60/40 diz respeito a um portfólio com 60% de exposição a ações e 40% a obrigações. Esta proporção é considerada um bom equilíbrio entre risco e retorno uma vez que as ações são habitualmente mais voláteis do que as obrigações, mas por outro lado também proporcionam tendencialmente maior retorno. Desta forma consegue aliar-se o potencial maior retorno a uma volatilidade mais moderada.
Esta estratégia tem uma vantagem adicional que é a sua simplicidade de implementação. O PPR Ativo da Optimize por exemplo, replica praticamente esta abordagem com uma proporção máxima de ações de 55%. Esta solução de investimento investe de forma global e diversificada mantendo um rácio entre ações e obrigações equilibrado, próximo da estratégia 60/40 e usufrui da fiscalidade favorável dos PPR, nomeadamente, de uma menor tributação sobre os rendimentos obtidos.
Ao longo da história a estratégia 60/40 tem proporcionado retornos consistentes permitindo aproveitar o desempenho do mercado acionista mantendo um nível de volatilidade moderado.
Uma análise atenta ao Gráfico acima permite compreender a razão de ser desta estratégia, ao combinar duas classes de ativos (ações e obrigações) que frequentemente têm uma correlação negativa. Nos últimos 46 anos, assistimos a períodos prolongados de valorizações expressivas, interrompidos apenas duas vezes por quedas superiores a 15%. Uma dessas vezes foi em 2022…
Em 2022 assistimos a um fenómeno raro nos mercados financeiros ao verificarem-se desvalorizações acentuadas tanto nas ações como nas obrigações. A Tabela abaixo demonstra como é necessário recuarmos 85 anos para encontrar um ano em que o desempenho desta popular estratégia tenha sido pior.
É muitas vezes nestes períodos de acontecimentos fora do habitual que podem surgir as melhores oportunidades de investimento já que a retoma da normalidade envolve, habitualmente, períodos prolongados de valorização.
Apesar de todas as suas vantagens, a estratégia de alocação de ativos 60/40 pode não ser adequada a todos os perfis de investidor. Por exemplo se o seu perfil é mais agressivo e procura retirar o máximo rendimento das suas poupanças, ter uma componente de 40% de obrigações poderá ser demasiado. Por outro lado, se o seu perfil é mais conservador e a preservação de capital é a sua prioridade, talvez 60% de ações seja uma exposição demasiado elevada.
A pensar nas caraterísticas únicas de cada investidor, a Optimize disponibiliza um largo leque de opções de planos poupança reforma (PPR) com diferentes proporções entre ações e obrigações.
Fundo PPR | Máximo de ações |
---|---|
PPR Agressivo | 100% |
PPR Leopardo | 100% |
PPR Ativo | 55% |
PPR Equilibrado | 35% |
PPR Moderado | 15% |
Como é possível constatar pela Tabela acima, as soluções de investimento da Optimize variam desde um mínimo de 15% de ações até 100%. Desta forma cada investidor pode encontrar a opção mais adequada ao seu perfil e aos seus objetivos. Por exemplo, um investidor mais jovem poderá optar por uma maior exposição a ações, já que terá mais tempo investido para ultrapassar eventuais períodos menos bons no mercado acionista. Por outro lado, investidores de uma faixa etária mais avançada poderão preferir reduzir a volatilidade dos seus investimentos. A Optimize tem a vantagem de possibilitar a troca de PPR sem qualquer custo, podendo desta forma adaptar facilmente os seus investimentos aos seus objetivos ao longo da vida.
A estratégia de alocação de ativos 60/40 tem-se afirmado como uma forma eficaz de usufruir do desempenho do mercado acionista, reduzindo a sua volatilidade. Ao longo dos anos tem proporcionado retornos consistentes e, raros são os anos em que o desempenho é negativo. O ano de 2022 constituiu uma dessas exceções, sendo necessário recuar até 1937 para encontrar um desempenho pior do que o registado o ano passado. Este desempenho pode assim criar uma oportunidade para adotar esta estratégia e aproveitar os períodos de recuperação que habitualmente sucedem aos anos negativos nos mercados.