O cenário atual de baixos retornos oferecidos pelos tradicionais produtos de poupança, aliados a uma crescente inflação tem levado a uma preocupação crescente por parte dos aforradores. A partir do momento em que um investidor possui poupanças aplicadas em produtos que proporcionam um retorno inferior à inflação, regista-se uma desvalorização progressiva do património.
Nos últimos anos tem-se assistido a uma diminuição acentuada do rendimento oferecido por produtos tais como depósitos a prazo ou certificados de tesouro, instrumentos procurados por grande parte dos portugueses para rentabilizar as suas poupanças. No passado, o investimento nestes produtos tem limitado muito os ganhos potenciais mas nos tempos que correm provocam algo ainda pior: a desvalorização das poupanças. Com a atual taxa de inflação, o capital investido em produtos com taxas de rentabilidade próximas de 0% vai desvalorizando ano após ano .
Muitos investidores dividem os produtos de investimento em apenas dois grande grupos: produtos com risco de perda de capital e sem esse risco. No entanto esta classificação é demasiado simplista e pode esconder excelentes oportunidades de investimento. Dentro dos produtos sem garantia de capital existe um espectro muito amplo de alternativas de investimento desde o baixo risco até ao mais alto.
Risco | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |
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Volatilidade | 0,0% a 0,5% | 0,5% a 2,0% | 2,0% a 5,0% | 5,0% a 10,0% | 10,0% a 15,0% | 15,0% a 25,0% | Acima de 25,0% |
Tal como ilustrado pela tabela acima a classificação de risco está relacionada com a volatilidade do investimento . Neste leque é quase sempre possível encontrar opções de investimento compatíveis com cada perfil de investidor e que podem ser mais interessantes do que os tradicionais produtos de poupança, principalmente nas circunstâncias atuais.
Os fundos de investimento constituem excelentes alternativas para fazer face à inflação . A grande diversidade destes faz com que seja possível encontrar uma opção para praticamente qualquer perfil de investidor, nomeadamente para quem procura baixo risco.
O risco em fundos de investimento está associado à proporção de ações e obrigações em que determinado fundo pode investir. Fundos com maior risco são normalmente os que investem uma maior proporção em ações do que em obrigações, fundos de menor risco investem fundamentalmente em obrigações apenas . A natureza habitualmente menos volátil do mercado obrigacionista traduz-se num menor risco em comparação com investimentos em ações.
O mercado obrigacionista constitui assim uma alternativa viável para investidores que procuram rentabilizar as suas poupanças através de produtos de baixo risco. Em Portugal tem-se tornado relativamente habitual grandes empresas fazerem emissões de obrigações acessíveis a investidores particulares que podem assim aceder ao mercado obrigacionista. No entanto, o investimento direto em obrigações comporta diversos custos de transação e impostos que afetam bastante a rentabilidade anunciada. Por outro lado, ao investir em obrigações individualmente, fica exposto ao risco de crédito das respetivas empresas, pelo que se torna complicado fazer a diversificação que é recomendável nestas situações.
Felizmente há uma alternativa muito mais facilitada para investir no mercado obrigacionista que é através de fundos de investimento com uma maior componente de obrigações. Estes são mais eficazes em termos de custos e podem ser diversificados tanto geograficamente como em tipo de obrigações.
A Optimize tem na sua oferta de fundos duas opções fortemente compostas por obrigações e que são assim adequadas a quem procure um risco inferior.
O Global Bond Fund carateriza-se por ser composto exclusivamente por obrigações não tendo nenhuma componente de ações. Este é um fundo global diversificado com exposição maioritariamente a obrigações investment grade (menor risco) em detrimento de high yield (maior risco). Este fundo com um nível de risco 3 (numa escala de 1 a 7) conseguiu no ano de 2021 uma rentabilidade de 0,90%*, bastante acima da taxa média de 0,04% oferecida por depósitos a prazo no mesmo período.
Outra opção disponibilizada pela Optimize é sob a forma de um fundo PPR e consiste no PPR Moderado. Neste caso a proporção de ações pode ir até aos 15% o que aumenta ligeiramente a volatilidade associada ao fundo mas permite extrair um maior rendimento devido ao potencial do mercado acionista. Assim, em 2021 este fundo também considerado de baixo risco (nível 3) registou uma rentabilidade de 2,80%*.
Para obter um maior retorno das suas poupanças não necessita forçosamente de assumir grandes riscos. Mesmo que o seu perfil de investidor seja conservador, poderão existir alternativas aos depósitos a prazo e certificados do tesouro que proporcionem melhores retornos e permitam fazer face à inflação. Informe-se e não deixe o seu património parado a desvalorizar!
*As rentabilidades divulgadas representam dados passados e não constituem uma garantia de rentabilidade futura. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo). Os fundos geridos pela Optimize Investment Partners são fundos de investimento mobiliário, cujos prospetos completos e IFI se encontram disponíveis nas entidades comercializadoras. As taxas de rentabilidade mencionadas são líquidas de comissão de gestão e de depósito, de custos de auditoria e de taxa de supervisão. Os valores divulgados têm implícita a fiscalidade suportada pelo organismo de investimento coletivo e impende sobre o investidor o eventual pagamento de impostos sobre as mais-valias. O investimento no organismo de investimento coletivo pode implicar a perda do capital investido. As medidas de rentabilidade anualizadas divulgadas, calculadas tendo por base um prazo superior a um ano, só seriam obtidas se o investimento fosse efetuado durante a totalidade do período de referência.